terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tecnologia Japonesa Inovadora

Tecnologia do Japão 


O Japão é um dos principais países desenvolvedores de tecnologia do mundo, onde suas pesquisas, inovações, modernidades surpreendem á todos.
O país cresce bastante com tanta tecnologia e expande seus produtos cada vez mais para várias nações, a área da robótica é uma das principais atividades desenvolvidas nesse país da Ásia Oriental.
Muitas pessoas têm como pensamento irem para Japão para se dar bem, mas apesar dos ramos de tecnologia ser superiores acima da média, os empregos oferecidos a pessoas de outros países que vão para lá, são bastante inferiores, a essa área tão bem desenvolvida.
A tecnologia do Japão está voltada para aparelhos eletrônicos, robótica, etc, onde os japoneses se empenham e muito para desenvolverem produtos de qualidade com tecnologia de ponta.


A inovadora tecnologia Japonesa

Parece filme de ficção científica, daqueles que não conseguimos desgrudar os olhos da tela: uma pessoa franzina veste um traje especial e ganha força descomunal, a ponto de carregar 110 quilos com a leveza de quem segura uma pluma. Parece ficção, mas é real. Com um conjunto de sensores estrategicamente costurados, existe agora uma roupa biônica que promete transformar, por exemplo, idosos e pessoas com deficiência motora em seres humanos que podem viver muito além de seus limites físicos. Os humanos poderão se transformar em super-homens. E essa é uma realidade que já está à venda?, diz o engenheiro japonês Yoshiyuki Sankai, um dos responsáveis por esse traje especial.
O sonho é antigo. Na década de 60 os americanos já testavam os exoesqueletos, também chamados de máquinas de vestir. Chegou a ser desenvolvida uma roupa batizada de Hardiman que prometia aumentar a força dos militares a serviço do Departamento de Defesa dos EUA. O teste deu certo, mas o traje era pesado demais: 680 quilos. Com o passar dos anos, os cientistas descobriram as maravilhas da fibra de carbono e outros materiais que podem ser utilizados na construção de exoesqueletos mais leves e altamente eficazes.
Foi assim que a idéia do engenheiro Sankai saiu do papel e ganhou as vitrines japonesas. O nome de sua invenção é Hybrid Assistant Limb HAL (membro assistente híbrido) e trata-se da primeira roupa robótica que realmente funciona e muito bem. O equipamento pesa 15 quilos e reúne um conjunto de potentes cérebros sensoriais em cada um de seus eixos correspondentes às diversas partes do corpo humano (cotovelos, joelhos e ombros, por exemplo). São esses sensores que analisam e calculam quanto de força o corpo de determinada pessoa pode exercer e quanto lhe é necessário emprestar através do Hal para que ele cumpra funções que naturalmente lhe pareciam impossíveis.
Vamos à alfaiataria, ou seja, à engenharia desse traje. Ao vesti-lo, os sensores ficam sobre a pele, analisando o funcionamento do organismo. Ao tentar pegar um objeto pesado, por exemplo, os músculos do indivíduo emitem uma fraquíssima corrente elétrica que se dissipa através da pele e é então captada por esses sensores que a transmite a um microcomputador localizado à altura da cintura. Ele, por sua vez, converte os sinais em impulsos elétricos que acionam os motores que ficam nas articulações do traje. É isso que proporciona um aumento de força de quem o está utilizando. Logicamente, um produto desse tipo não demorou para ser comprado, patenteado e fabricado.
Tecnologia Japonesa permitirá manipular imagens em 3D
 Uma equipe de pesquisadores japoneses desenvolveu o primeiro sistema de imagens em 3D que permite aos usuários tocar, beliscar ou empurrar imagens flutuando na frente deles. 
 O “real-time VR space creation system” chamado oficialmente i3Space e desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência Industrial Avançada e Tecnologia do Japão (AIST), acrescenta uma série de módulos na ponta dos dedos para criar uma interface sensível ao toque. Além disso, o aparato fornece uma sensação de que se está realmente manipulando as imagens em 3D, com ajuda de uma interface cinestésica, que proporciona a resistência que existiria se o objeto estivesse sendo mesmo tocado. Além disso, a tecnologia muda a forma das imagens de acordo com o toque, como se o objeto estivesse realmente lá, com a ajuda             de câmeras que monitoram o movimento dos dedos.

Em 2012, será possível carregar o celular sem uso de fio?

A empresa de tecnologia japonesa Fujitsu anunciou nesta quarta-feira a criação de um sistema capaz de recarregar - sem a necessidade de cabos - vários dispositivos eletrônicos, como celulares, câmeras digitais e notebooks. Segundo a companhia, até os carros elétricos poderão eventualmente se beneficiar da novidade.
A tecnologia deverá ser lançada comercialmente no início de 2012. A Fujitsu não revelou quanto ela custará ao consumidor final.
Um protótipo do sistema foi apresentado durante conferência do Instituto de Engenharia, Tecnologia, Informação e Comunicação, na Osaka Prefecture University, no Japão. A tecnologia funciona com base na transmissão de eletricidade a partir de campo magnético.
O sistema sem fio é capaz de cumprir seu papel mesmo estando localizado a vários metros de distância dos dispositivos. A expectativa é que, no futuro próximo, seja possível encontrar pontos de carregamento nas ruas das grandes cidades.

Abaixar o corpo é a forma de cumprimento mais tradicional do Japão desde o século 8. Pode parecer simples, mas o ato de curvar-se em reverência, chamado de ojigi, é cheio de significados. Dependendo de como é feito, pode apontar o grau de importância tanto de quem é cumprimentado quanto de quem cumprimenta. Também é necessário trocar palavras apropriadas durante a saudação, e por isso não é raro que dois japoneses, ao se encontrar, façam cinco ou seis reverências enquanto conversam. Essa demonstração de respeito é tão importante que os nipônicos se curvam mesmo quando falam ao telefone.
Existem vários tipos de saudação, que variam conforme o contexto. Mas, para todas elas, alguns gestos são constantes: deve-se dobrar o corpo a partir da cintura, cuidando para manter a cabeça reta. A mulher coloca as mãos juntas, com as palmas sobre as coxas, enquanto o homem mantém os braços ao longo do corpo. E o olhar acompanha a curvatura. Para os japoneses, encarar outra pessoa diretamente é uma séria agressão à intimidade alheia.
Como boa parte da etiqueta japonesa, esse tipo de saudação tem origem nos ensinamentos do pensador chinês Confúcio (551 a.C.-479 a.C.). Chegou ao Japão no século 4 da nossa era, mas só ganhou força 400 anos depois, já no século 8, quando a cultura chinesa começou a influenciar fortemente o país. Fiéis à tradição e à hierarquia, os japoneses resistiram muito antes de aceitar o jeito ocidental de cumprimentar. A maior dificuldade é entender o jeito como outras culturas saúdam pessoas do sexo oposto. A razão disso é histórica: durante o sistema feudal, homens e mulheres não podiam trocar cumprimentos de forma amistosa, e dar as mãos era impensável. Atualmente, as executivas japonesas lidam com clientes orientais e ocidentais, e dar as mãos está se tornando uma prática habitual e aceitável. No entanto, o beijo ainda é um grande tabu, mesmo para os mais jovens. Até quando é dado no rosto, ele ainda tem alto apelo sexual. Não é por acaso que a tradução literal do verbo “beijar” para o japonês é “sugar os lábios”.
Keirei
Esta é a saudação padrão, usada para cumprimentar os amigos e familiares. Ao se encontrar ou se despedir, as pessoas sempre inclinam o tronco em 45 graus.
Kirei
Muito utilizada no passado, caiu em desuso nas últimas décadas. A saudação, adotada tanto em ambientes internos quanto na rua, era realizada a partir de uma postura chamada kiza, em que a pessoa fica de joelhos.
Eshaku
Tem inclinação de 15 graus e é praticada o tempo todo. Não é uma demonstração de respeito ou afeição, mas apenas de cordialidade. Serve, por exemplo, para agradecer ao sair de um restaurante.
Saikeirei
Feita como prova de respeito à hierarquia, exige uma inclinação de 75 graus. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, era utilizada para louvar o imperador. Fazia-se a reverência até para quadros com imagens do monarca.
Dogeza
Reverência muito usada no Japão feudal. Quando encontrava o senhorio, o homem comum tinha que se ajoelhar e fazer uma saudação profunda, tocando a testa no chão. Hoje em dia, só é utilizada para pedir perdão por uma falta grave.

A Introdução à História do Japão


As características peculiares do Japão são bem diferentes em relação à cultura ocidental, inclusive de até dos seus vizinhos asiáticos. Desconhece-se essa razão exata desses fatos, contudo, supõe-se que esse fato é decorrente principalmente ao isolamento geográfico do país (ilha) em relação ao resto da Ásia. Como conseqüência , formou-se uma cultura nativa local e com a forte identidade nacional própria
Desde os tempos antigos, a civilização japonesa sempre registrou uma capacidade impressionante de copiar e tirar o proveito máximo das tecnologias e culturas alheias , sem contudo, perder os seus próprios valores culturais.
Por exemplo, segundo a historia, dizem que a escrita japonesa foi introduzida no Japão (dizem que foi no período do Imperador Kan da China) copiando e adaptando a escrita dos chineses em Kanji (ideograma chinesa) , assim como, a tecnologia industrial que ocorreu na Era do Imperador Meiji (1868-1912), onde aproveitou e copiou as novas tecnologias da produção industrial do ocidente.
Além dessa grande capacidade em absorver das outras culturas, o povo japonês tem apresentado uma disciplina e determinação excepcional de conviver com as situações mais adversas. Pouco se sabe ao certo o fator principal desse atributo, porém, os estudiosos consideram que a esta característica tenha sido a conseqüência do seu território apresentar relevo montanhoso de pequenas áreas cultiváveis com clima extremamente hostil além, também em decorrência de constantes catástrofes naturais (vulcões, terremoto, tufões etc), que tem obrigado ao povo japonês a conviver no ambiente dessas influencia para se defender através de uma disciplina e o comportamento capaz de superar. Tudo indica que essa seja o motivo do surgimento da característica do povo japonês que se transformou em uma identidade.


Origem do Japão
Ainda não temos o conhecimento com muita precisão a respeito da data e período em que o Japão se transformou em uma nação. A formação da nação Japonesa deve ter sido por um processo gradual e contínuo por muitos anos. De acordo com as duas antigas crônicas encontradas nas escritas no século VIII (“KOJIKI-712 dC”, e “NIHON SHOKI-720 dC”) está registrado que o primeiro imperador japonês “Jinnmu” começou seu reinado no ano 660 AC. Diz-se que nesse conto menciona-se que pelas projeções dos estudos chegou-se a concluir que, a data 11 de fevereiro diz-se ser o inicio da comemoração ou da fundação do Japão (“KIGENNSETSU”). Por muito tempo, essa data foi comemorada como sendo a fundação do Japão. Após termino da 2ª guerra mundial parece que não está sendo mais comemorada como dia da fundação.


Origem do povo japonês
Não se sabe com muita clareza e precisão da origem do povo japonês, entretanto, em razão de constatar na maioria dos bebês japoneses, uma mancha azulada na base da espinha quando nascem, os estudiosos vem imaginando que o povo japonês tem a origem na raça mongólica asiática. Depois ocorreram uma miscegenação de diversas raças e culturas para se chegar nos dias atuais.



Emblema do Japão


Diz-se que no Japão não possui emblema nacional estabelecida oficialmente por isso estão sendo usado (Kiku no Gomon Shou), os Brasão da Família Imperial Japonesa (Kamon) que consiste de uma - flor de “CRISANTEMOS” com dezesseis (16) pétalas dourada como sendo símbolo nacional.

Obs: Os demais parentes da familia imperial, usam “crisântemos”, porém de quatorze (14) pétalas.

Nomes próprios Japoneses

Nomes De Rapazes
Yasunori, Yasuharu, Yasuhiko, Yasuhiro, Masaaki, Masao, Masakazu, Masaki, Masashi, Masanori, Hajime, Hayao, Hayato, Haruyoshi, Naoki, Naoto, Nagayoshi, Takao, Takashi, Takeshi, Takanori, Takaya, Takuya, Daisuke, Daiki, Satoshi, Satoru, Kazuki, Kazuaki, Kazuo, Kazushi, Katsuo, Katsuya, Akio, Akinori, Akihiko, Kimio, Kisuke, Kiyoshi, Kiyomitsu, Kin’ya, Tsukasa, Tsutomu, Tsuneo, Tsuneyoshi, Muneyoshi, Souichi, Soushi, Sousuke, Soutarou, Osamu, Osaki, Osahiro...


Nomes De Raparigas
Maiko, Maki, Makiko, Masae, Mari, Mariko, Michiko, Michie, Mika, Miho, Megumi, Naoko, Nana, Nanako, Naomi, Nami, Taeko, Takako, Tomoko, Tomoe, Tomoyo, Kaori, Kazue, Kazuko, Kana, Kanako, Kanami, Haruko, Haruka, Harumi, Hayami, Hana, Hitomi, Ai, Aiko, Ao, Akane, Akari, Aki, Akiko, Akemi, Asaki, Asami, Asuka, Asumi, Atsuko, Ayaka, Chiaki, Chie, Chisa, Chikako, Chihiro, Sachiko, Sadako, Sayaka, Saori, Sanae, Junko, Yui, Yuka, Yuuko, Yuki, Yumi, Rie, Risa, Rika.


Nomes Unisexo

Kazumi, Makoto, Akira, Nozomi, Kei, Haru, Mitsuru, Yuu, Sora, Hikaru, Masami, Kaoru, Tsubasa, Tamaki.






Os eventos mais conhecidos do calendário Japonês



Janeiro - ichigatsu – mutsuki: 
Mês em que se coloca de moloha na água os primeiros grãos de arroz produzidos naquele ano. A prática desse ritual decorre em virtude de ser o mês em que as pessoas confraternizam para festejar o inicio do Ano.(*)
a) Dia 01 de janeiro - Ano Novo (oshogatsu - gangitsu)
b) Dia 15 de janeiro – Dia de maioridade – (Seijin no hi)
Fevereiro – nigatsu – kissaragui: 
Significa a época em que as plantas renasacem. (*)
a) Dia 11 de fevereiro – Dia do ano 1 do Japão – (kigensetsu)
b) Dia 15 de fevereiro – Dia do falecimento do Buda (Oshakassama no nakunata-hi)
Março – Sangatsu – Yayoi: 
Conta-se que originou da palavra “yayoi” que traz a idéia de beleza e exuberância adquirida pelas plantas .(*)
a) Dia 03 de março – Dias meninas (Momo no sekku-Hinamatsuri)
Abril – shigatsu – uzuki:
Lembra o mês em que a flor chamada “u” que se florece – trata-se de uma flor da espécie saxifraga (conhecida como hortencia). (*)
c) Dia 08 de abril – Dia das flores (Hana martsuri)

Maio – gogatsu – satsuki: 
É uma forma abreviada de “sane-zuki” que siginfica, mês em que se planta as primeiras mudas de arroz. (*)
a) Dia 5 de maio – dia das crinças – kodomo-no-hi

Junho – rokugatsu – minazuki: (*)
a) Dia 11 de junho – Entra para estação da chuva – tsuyu iri

Julho hichigatsu – fuzuki:
Diz-se ter originado de “fufumizuki” que significa, mês em que os grãos de arroz começam a se formar. E, também pelo fato de pôr livros ao sol para evitar que os insetos estraguem.(*)
a) Dia 7 de junho – Festival das Estrelas - tanabata matsuri
Agosto – hachigatsu – hazuki: 
Significa “perder folhas”. É considerado época de “ho-hari” ou seja, época de formação dos cachos de arroz (*)
a) Dia 15 de agosto – dia do termino da 2ª guerra no Japão – shiussenn kinenn

Setembro – kugatsu – nagatsuki: 

Diz-se, ser versões da palavra abreviada de “ina-kari-tsuki”, ou seja, mês da colheita de arroz, e também diz-se que significa o mês em que a noite passa ser mais longa. (*)
a) Dia 15 de setembro – Dia dos idosos –rojinn no hi

Outubro – Jiugatsu – kannazuki: 
Segundo a lenda diz-se que nesse mês todos os Deuses se reuniam no Grande Templo de “Izumo”.(*)
a) Dia 24 – Dia das Nações Unidas – korenn bi

Novembro – Jiuichigatsu – shimotsuki: 
É uma forma abreviada da palavra “shimo-iritsuki” ou seja mês das geadas, ou ainda, forma abreviada de “shite-osame-zuki, que significa mês de depositar os grãos colhidos.”(*)
a) Dia 3 de Novembro – Dia da cultura – Bunnka no hi

Dezembro – Jiunigatsu – Shiwasu: 
Significa o fato de os monges ter percorridos varias localidades para realizar suas missões da leitura da sutra sagrada. Pode ser ainda interpretado como “toshi-hatsuru”, ou seja, o findar do ano. (*)
a) Dia 23 de dezembro – Aniversario do Imperador – Era Heisei - Tenno tanjiobi
b) Dia 31 de dezembro – Fim de ano – oomissoka

Hino nacional do Japão


A Letra do 'Kimigayo'
A letra do hino nacional japonês, o 'Kimigayo', foi retirada de um poema antigo. Em japonês, a letra é a seguinte:
Kimigayo wa
Chiyo ni yachiyo ni
Sazare-ishi no
Iwao to narite
Koke no musu made
Hino Nacional
O governo apresentou sua interpretação do significado do hino 'Kimigayo' na Assembleia Legislativa do Japão (Diet) durante a deliberação sobre um projeto de lei para regulamentar a bandeira e o hino nacional. Na sessão plenária do Congresso, realizada em 29 de junho de 1999, o Primeiro-Ministro Obuchi Keizo explicou o seguinte: “O 'Kimi', em 'Kimigayo', segundo a atual Constituição do Japão, indica o Imperador, que é o símbolo do Estado e da unidade do povo, sendo o seu título um reflexo da vontade do povo, que detém o poder soberano. 'Kimigayo' como um todo representa o estado de espírito de nosso país, que tem o Imperador como o símbolo nacional e da unidade do povo. Por isso, é adequado interpretar a letra do hino como uma oração pela prosperidade e paz duradoura de nosso país”.
Não se sabe quem foi o primeiro a escrever a letra do hino. Contudo, a letra é encontrada em um poema que faz parte de duas antologias de waka japonês de 31 sílabas, especificamente, Kokin Wakashu do século X, e Wakan roeishu do século XI. Nas duas publicações o nome do autor do poema é dado como desconhecido.
Desde muito antigamente, o poema era recitado em celebrações de ocasiões felizes ou jantares de comemoração. A letra frequentemente era colocada em canções com melodias típicas de estilos vocais como o yokyoku (partes cantadas de apresentações de Noh), kouta (canções populares acompanhadas de shamisen), joruri (narrativa dramática cantada com acompanhamento de shamisen), saireika (canções festivas), e biwauta (músicas com acompanhamento de biwa). A letra também era usada em contos de fadas e outras histórias, aparecendo inclusive na literatura popular de ficção durante o período Edo como ukiyo-zoshi e em coletâneas humorísticas de kyoka (verso louco).
A Música do 'Kimigayo'
Quando começou o Período Meiji, em 1868, e o Japão passou a ser uma nação moderna, ainda não havia nada conhecido como “hino nacional”.
Em 1869, o maestro de bandas militares britânicas John William Fenton, que na ocasião estava trabalhando em Yokohama, soube que o Japão não tinha um hino nacional e contou aos membros da banda militar japonesa sobre o hino nacional britânico 'God Save the King'. Fenton enfatizou a necessidade de um hino nacional e propôs que ele composse a música se alguém providenciasse a letra.
Os membros da banda, depois de consultar seu diretor, pediram ao Capitão de Artilharia Oyama Iwao (1842-1916) do atual Distrito de Kagoshima, que tinha um amplo conhecimento de história e literatura chinesa e japonesa, para selecionar a letra adequada para o hino. (Oyama posteriormente tornou-se Ministro do Exército e marechal de campo).
Fent juntou sua melodia com a letra do 'Kimigayo' selecionada por Oyama de um biwauta chamado Horaisan, resultando no primeiro hino 'Kimigayo'. A melodia, porém, era completamente diferente da que é conhecida hoje. Ela foi tocada com o acompanhamento de metais durante a parada militar em 1870, mas depois considerou-se que a melodia não tinha a formalidade adequada e ficou acordado que seria necessário revisá-la.
Em 1876, Nakamura Suketsune, o diretor da Banda Naval, submeteu ao Ministério da Marinha uma proposta para mudar a música e, com base em sua proposta, ficou decidido que a nova melodia devia refletir o estilo usado nos cantos musicais realizados na corte imperial. Em julho de 1880, quatro pessoas foram designadas para um comitê responsável por revisar a música. Elas eram o diretor da Banda da Marinha Nakamura Suketsune; o diretor da Banda do Exército Yotsumoto Yoshitoyo; o diretor de apresentações de gagaku (música da corte japonesa) Hayashi Hiromori; e um maestro alemão contratado pela marinha, Franz Eckert.
Por fim, uma melodia composta por Hayashi Hiromori foi selecionada com base na escala tradicional usada no gagaku. Eckert fez um arranjo vocal de quatro partes, e o novo hino nacional foi executado pela primeira vez no palácio imperial no aniversário do Imperador Meiji, em 3 de novembro de 1880. Esse foi o início do hino nacional 'Kimigayo' que conhecemos hoje.